[Aventura Normal] Presbítero x Prostibulo

Me lembrava de estar junto a Nanashi em meio a um dos grandes salões de nossa mansão, ainda que tivesse crescido a maior parte de minha vida, as vezes ainda me sentia perdida na grandeza que havíamos conquistado.

As memórias no entanto, machucavam de modo que refletiam um pouco agora na minha postura no momento em que talvez, como um modo de minha mente nunca me deixar esquecer, senti novamente o cheiro terrível do sangue de minha própria família, em meio às disputas ao qual levaram o irmão Remus ao topo, minha  postura neste momento? Refletia um pouco a profunda ansiedade ao qual apertava o meu peito naquele momento, uma postura baixa, enquanto apoiei-me sobre ambos os braços ao qual se debruçaram sobre os meus joelhos, houvesse em minhas mãos um cigarro naquele momento, provavelmente já estaria aceso e por um momento apenas precisei ficar um pouco quieta para colocar a cabeça no lugar.


Me ergui, suspirando, balançando a cabeça de modo que Nanashi também não se preocupasse, algo que a esta altura talvez já fosse mais natural para que já tivesse entendido que a sanidade mental completa e minha família raramente andavam de mãos dadas. De forma ao qual me surpreendeu, o mordomo teria já anunciado um trabalho. - Vou gostar? Hmm Eu imagino o que meu irmão preparou para nós então. Eu teria dito um pouco mais animada, visível ainda seria o fato da luz de meu único olho ao qual estava exposto ainda estar um pouco apagada mas, estava recuperando a direção.

- Um sacerdote… Agora entendi. Teria respirado mais fundo, como se já me preparasse pra ouvir algo terrível, afinal,  de homens de batina havia visto terrores maiores do que qualquer um que eu ou meus irmãos já tenhamos causado. Minha expressão, por mais que eu fosse boa em esconder meus sentimentos na maior parte das vezes, em muito ali transmitiram a repulsa que eu sentia, quase como um enjoo  que se misturava a uma leve e surpreendentemente calma cólera.

Respirei fundo e agradeci - Agradeço pela consideração, não é exatamente o tipo de pessoa ao qual me sinto bem ao redor do ponto que mesmo encerrar seu ciclo, pouco me trás alguma satisfação, se reproduzem como formigas. Teria dito colocando a mão sobre a cabeça em um sinal que já demonstrava a dor de cabeça que teria de enfrentar.

Ouvi o que o mordomo havia dito, checando os detalhes como aparência, possíveis rotas ao qual poderíamos utilizar para para interceptar,  o fato da ocultação era problemático, já que adicionava uma dificuldade extra ao trabalho mas, era capaz de entender. - Aprecioo zelo, iremos nos preparar para partir, se vir meu irmão agradeça-o por dar a Nanashi uma oportunidade. Teria dito de forma sincera, ainda que ficasse claro a minha insatisfação em ter que trabalhar para alguém que desprezava, de forma sutil mas, não o suficiente para alguém que me viu crescer não perceber.

Quanto estivéssemos a sós, teria ouvido o que Nanashi havia dito, até mesmo expressando um esboço de sorriso - É, acho que talvez, além de estar ao seu lado seriam as únicas coisas boas deste contrato. disse de forma tranquila e despretensiosa, havia algum carinho sim em minha fala mas, era algo tão natural que talvez nem tivesse impacto.

Até que sua aproximação veio de forma que levei um tempo para que eu fechasse os olhos e aceitasse, como se o corpo sobreposse a razão ao ver alguém se aproximando de forma mais súbita mas, provavelmente se dava ao fato do trabalho mexer um pouco com a cabeça, passei então meus braços ao redor de Nanashi e então apertei-o um pouco.

- Tenho alguma ideia de como podemos fazer e sei que posso contar com você mas, eles vão levar um tempo para entender isto também. Eu teria dito então o soltando de meus braços e ajustando a roupa, para além do dinheiro, pouco havia a se preparar, além de lembrar que devia guiá-lo em segurança para que chegássemos a entrada da mansão, para de lá ser possível traçar nossa rota. - Incêndios são voláteis, requerem também material e  local, provavelmente vamos ter que improvisar um pouco mas, o sufocamento ainda é provavelmente a melhor aposta.  Comentei de forma tranquila enquanto continuei a guiá-lo até a porta da mansão, cumprimentando possíveis funcionários pelo caminho com um aceno de mãos.


Em paralelo, retomei as informações em minha cabeça, tentando entender se nas informações recebidas, havia um pouco a mais que eu poderia usar a nosso favor.

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