O exército das bestas marchou impiedosamente, cruzando os mares do mundo desconhecido até aos continentes humanos; o Continente Negro estava acima de qualquer nível de ameaça categorizado pela Associação Hunter, de tal forma que a balança da pendeu totalmente contra a raça humana. Seus caçadores mais notórios foram repartidos em pedaços. Seus heróis? Derrotados em frações de segundo.

Porém, após um esforço conjunto das forças remanescentes lideradas por Shinji Endo e Remy Zoldyck, o exército inimigo recuou de volta para as terras desconhecidas. O Presidente da Associação Hunter se aliando ao Patriarca Zoldyck para uma valsa sanguinolenta: dar um fim definitivo àquela ameaça. Atacar as fileiras infinitas do inimigo não faria o menor efeito prático, era necessário cortar a cabeça da serpente; matando o General.

E assim o fizeram.

Em uma luta acalorada, Shinji e Remy conseguiram abrir vantagem logo de começo, atacando em uníssona e perfeita combinação, deixando o General enraivecido e desejando, agora, não mais pela subjugação dos humanos; mas sim pelo extermínio completo.

A besta, espumando de ódio e mentalizando vingança, ativou a técnica máxima de seu hatsu: abrindo dois portais embaixo dos adversários para levá-los direto para "Yomi", uma dimensão repleta de fogo e lava, onde possuiria imensa vantagem. Mas Remy foi mais rápido, atravessando o peito do ser com seu poderio de fortificador. O líquido rubro e viscoso começou lentamente a pintar o chão, e como uma torneira desajustada, pingou cada vez mais rápido, até o terrível derramamento de litros.

Remy olhou para trás, sorrindo.

E em seus lábios, escorriam sangue.

Ele também fora acertado. Durante o rápido movimento a besta conseguiu, consonante com o golpe do albino, atravessar o coração do homem. Os dois morreriam em pouco tempo. O General morreria enraivecido com o próprio fracassado e pelo fato de ter morrido pelas mãos humanas. Já, Remy, morreria orgulhoso. O alvo do contrato estava praticamente morto. Um Zoldyck não pode falhar; não importa quem o seja o alvo, nem mesmo o tamanho da dificuldade para assassiná-lo.

De todos os envolvidos nessa sanguinolenta batalha, apenas Shinji Endo retornou.

Topo da Pirâmide

Dois meses depois, rumores corriam pelos ventos dos continentes. A Família Zoldyck estava acabada. Sem Remy, aquele bando de disfuncionais se canibalizariam pela liderança até não restar mais ninguém; não havia nenhum filho digno para assumir a liderança.

A família se fechou dentro da mansão, ninguém mais sabia nada a respeito do paradeiro dos descendentes de Remy.

Os Dez Dons logo encontraram outros assassinos para realizar os trabalhos da máfia. Não tão habilidosos; porém, baratos e numerosos. Lentamente, o ramo de assassinos se fechou para a Família Zoldyck - mutuamente, pois eles se fecharam para os assassinatos.

Mas o temor causado pelo nome "Zoldyck" nunca deixou de preencher o âmago das pessoas.

(...)

Em uma mansão afastada do centro comercial de Yorknew, situada na área rural, mafiosos e empresários renomados da cidade atendiam à um leilão de relíquias caríssimas, recolhidas das pilhagens dos soldados do Continente Negro.

Ali, todos os assassinos da máfia faziam presença; figurões pomposos e cheios de confiança, alguns discretos e nada confortáveis naquela situação.

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Re: [Aventura Paralela - FZ] Adeus x Patriarca

Publicado por Alipheese Qua Out 25, 2023 9:19 pm

The echoes of eternity

Senti o torpor de toda aquela situação ao qual os últimos eventos nos transformaram, haviamos permitido que o mundo pudesse viver para respirar mais um dia mas a resposta da ingratidão que recebemos em relação aos resultados cobrou um preço alto demais.

Uma oportunidade de alinhar os interesses da família surgiu e não havia como recusarmos, afinal, precisávamos de capital para nos reerguer e mais importante, o mundo precisava lembrar sobre aqueles capazes de encerrar ciclos.

Nosso irmão parecia ter tudo sobre seus planos mas, sabia que ele carregava o mundo em suas costas e não queria tornar seu fardo mais pesado, muito pelo contrário, por bem a minha posição no telhado era favorável, eu poderia não ser a irmã com a força física que mais se destacava mas, tinha a certeza de que a minha mobilidade era um de meus pontos mais altos.

Evitei passar próxima das beiradas e nesta minha posição, o que eu poderia fazer enquanto aguardava era bem simples, eu não podia me deixar ser pega atoa, também deveria me atentar a possíveis rotas de fuga ou da segurança, afinal, estávamos lá para trazer o fim. Suspirei, sentia a falta do calor do cigarro sobre meus lábios e sua entorpecente sensação de conforto ao qual me trazia, não conseguindo deixar de me amaldiçoar a mim mesma por ter adquirido tal hábito em minha vida.

Não sabia muito o que esperar mas, atenta aos arredores, se necessário buscaria me misturar as sombras, apoiando o corpo de modo que abaixasse a minha postura e diminuiria ainda mais a visibilidade, as instruções eram claras e dentro do possível, enquanto não fosse o momento eu tentaria tomar as rédeas de forma correta. Podia esperar por outros irmãos posicionados mas, até que tivéssemos uma posição clara para agir, tomei a atitude racional de evitar induzi-los ao erro puxando muito assunto.

Em um primeiro momento me manteria com o uso do Zetsu, para me ajudar a manter oculta.

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Re: [Aventura Paralela - FZ] Adeus x Patriarca

Publicado por Reves Sex Out 27, 2023 6:03 pm

Adeus Patriarca
Legenda

Dois meses. Fazia muito tempo desde minha última missão de assassinato, mas o vazio deixado pela morte do patriarca fazia parecer recente. Dentre todos os filhos e filhas, talvez eu fosse a mais distante de Remy, nunca considerei-me merecedora de seu apreço - afinal, eu nunca poderia retribuir o mesmo potencial que meus irmãos detinham, com seus elevados níveis de Nen - pensava que seu interesse em mim era unicamente pelos assassinatos bem-sucedidos. Porém, somente agora, depois de sua partida, reconheço que o amor de um pai é um dos maiores tesouros de seus filhos, e Remy possuía esse amor com todos da família, inclusive a mim, a caçula defeituosa.

"Obrigado pai." Era um agradecimento simples, todavia, que carregava uma profundidade de sentimento único da minha parte; sempre tive dificuldade para interações sociais, mesmo com outros membros da família, e não era diferente com Remy, contava-se nos dedos quantas vezes realmente o tratei como um parente em vez de um agente de negócios. Senti uma leve ardência se precipitando em meus olhos, como indício das lágrimas de arrependimento, originária da minha própria teimosia que rejeitou o direito do outro em ser chamado de pai quando ainda em vida. Infelizmente, seria apenas mais uma lembrança ruim para ser inclusa na minha extensa lista de memórias horríveis, não posso mais lamentar o que aconteceu e o que poderia ter sido, era necessário seguir em frente com o pensamento do que vai ser da Família Zoldyck nesse presente, rumo ao futuro.

Saindo dessas reflexões melancólicas, recobrava minha consciência para a missão que estava prestes a iniciar junto dos outros Zoldyck remanescentes. Ficava encarregada de invadir pela saída dos fundos da Mansão, o que me deixava um pouco aliviada por Remus não solicitar de minhas negativas habilidades sociais para o disfarce de garçonete. Mantinha-me silenciosa, entre as surdinas que espreitavam as laterais e traseira do edifício, sem exalar quaisquer resquícios de energia vital, como também é chamado o estado de Zetsu para alguns, mas para mim uma condição vitalícia que jamais poderia remediar.

Buscaria uma posição furtiva em meio ao ambiente, além de uma distância inicial segura entre minha localização e a entrada desejada, atentando-me para a vigilância de possíveis seguranças da mansão e outros empecilhos que pudessem oferecer dificuldade. Agachando-me levaria a palma da mão aberta ao solo, tentando sentir possíveis vibrações do chão e discernir através delas a localização e o número de alvos presentes, enquanto focava minha audição nas eventuais palavras de Remus, aguardando sua ordem para iniciar a execução do nosso primeiro réquiem assassino.

Ponto-Situação da Personagem:

Mini-Ficha:

Objetivos:

Técnicas:

[Aventura Paralela - FZ] Adeus x Patriarca Quanxi

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Nome do Personagem : Wilddy Zoldyck
Grupo : Família Zoldyck
Idade : 19
Localização : Desconhecido

Reves

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Re: [Aventura Paralela - FZ] Adeus x Patriarca

Publicado por Rakar Qua Nov 01, 2023 8:21 pm

~~ Reencontro ~~
Legenda

O tempo estava calmo, mas confesso que a ansiedade parecia dizer o contrário. Afinal, estava prestes a reencontrar minhas queridas irmãs que a tempos não as via. “Será que elas estão bem? Se alimentando bem? Dormindo bem...” Era o que eu pensava de momento, como um irmão mais velho deve pensar e eu não era diferente. “Se alguém ousar encostar nelas... eu arrancaria suas entranhas e lhe faria engolir de volta.” Os olhos arregalados e a pulsação sutilmente subiram, exalando uma aura maquiavélica por uma súbita explosão de raiva que logo dissipava.

Nunca fui muito amoroso, tenho que admitir. Mas o meu jeito de amar minha família era o meu jeito, já que, os Zoldyck não são uma família como outro qualquer e eu era um dos mais peculiar dentre os irmãos. Por muito tempo vivi isolado e sentimentalismo nunca foi algo muito desenvolvido. Porém, zelo demasiadamente por meus irmãos para que possam viver suas vidas com dignidade. Assim como eu, que busco incessantemente o pico da força. Talvez um dia eu possa descobrir até onde meu desejo e ímpeto possam me levar, rompendo os limites humanos e testemunhando a nova Era.

Sinceramente não ligava muito para a morte do patriarca, era só um velho vivendo da antiga glória, mas não era como se desejasse sua morte; era só indiferente a mim. Entretanto, meus irmãos era outra história. O isolamento me moldou, me forjou e me fortificou. A doutrina diariamente me fez entender o quão longe do meu objetivo estava, ainda que estivesse no horizonte de meus olhos. Todavia... as consequências da solidão era algo brutal e que iria carregar para o resto da vida, exatamente por isso só de pensar em quantos anos, meses, semanas, dias, horas... quanto tempo continuei treinando sozinho faz com que meu o âmago em meu estômago floresça. Mas no fim... os resultados vieram, não tanto quanto desejava, mas suficiente para minha nova jornada.

Andando por um beco que me lavava até os fundos do leilão, com alguns pensamentos alheios na cabeça, destinado a cumprir meu papel como um Zoldyck, o que não era muito frequente, mas pela saudade de querer ver meus irmãos havia aceitado o serviço e ido até lá. Sem rodeios e sem truques, seguiria para porta dos fundos do estabelecimento. A família agora teria um novo líder e precisava de mim para auxiliar na transição, naturalmente iria dar o devido suporte.

O Zetsu estava ativo e meus passos sorrateiros, furtivos e incrivelmente silenciosos eram alocados frente a frente como um leão caçando em sua selva. Não havia medo ou hesitação, apenas um predador com seus sentidos apurados diante suas presas, este era eu.

Após buscar a porta dos fundos, simplesmente teria batido algumas vezes com o punho e esperado alguém abrir a porta. ~ Saudações! Aqui é o Rakar, dá pra abrir isso aí de uma vez?! Caso houvesse demorado, acabaria pondo a mão na fechadura e com um pouco de força tentaria arrombar a mesma a forçando-o para dentro/fora.